quinta-feira, 12 de julho de 2012

Resenha: Rich Man Poor Man [Orlando]


A história inicia mostrando certo dia na vida do Sr. Adam, um morador de uma cidade rural chamado de Minta. Neste dia em especial ele recebe do carteiro, uma carta do seu filho Saul, que está em Londres trabalhando em uma fábrica. Adam então mostra a carta para sua esposa Martha, mas como os dois não sabiam ler, eles mostram a carta para o professor da escola da vila. Além da carta, Saul enviou um vale no valor de 100 Pound. O casal fica muito feliz e promete uma grande comemoração a toda vila.
Adam recebe do professor o conselho que pra retirar o dinheiro só deveria ir trocar vale por dinheiro nos correios. Na manhã do dia seguinte, Adam veste-se com as suas melhores roupas e vai para a cidade de Darpur. É uma longa viagem e cansativa. Na agencia de correio, ele enfrenta uma longa fila, quando finalmente chega a sua vez, o atendente pedi a sua identidade, mas Adam não possuía nenhuma. Adam fica muito furioso e discuti com o atendente, ele recebe uma dica de alguém da fila que só era necessário ir ao Ministério do Interior para retirar uma identidade. Lá Recebeu uma folha de cadastro, para escrever os seus dados pessoais e após isso deve  arranjar fotos 4x4 suas. Ele então procura e encontra um fotografo que se fiz o melhor da cidade, cobrando apenas 2 pounds  de Adam, e lhe pedi pra voltar no dia seguinte pra retirar as fotos.
No outro dia, Sr. Adam voltou para a cidade, apenas pra se surpreender com o fotografo estava bêbado, esse ultimo o exigia uma nota fiscal pra retirar as fotos. Sendo impossível reaver o dinheiro uma vez que o fotografo o gastou com bebidas, Adam pega sua muleta e bate 3 vezes no fotografo.. Após alguns homens que passaram por lá segurarem Adam, a policia vem e o reprende obrigando-o a voltar pra sua vila e nunca mais retornar a Dapur. No dia seguinte, ele relata todo o ocorrido para as pessoas da vila, que ficam furiosas, e sua esposa fica triste pelo seu filho trabalhar tanto porem a família não poder receber mais o dinheiro que ele envia.
O professor aconselha-lhe ir encontrar com um amigo do primo da esposa dele, Sr. Sheth, um importante homem que é conhecido pelo seu filantropismo pelas pessoas de Darpur. Pela terceira vez, Adam vai à para Darpur. Após encontrar a residência do Sr. Sheth, um homem alto o atende e pede que ele fale oque deseja, Adam mostra um envelope dado pelo professor para ser entregue ao Sr. Seth. Após alguns minutos de espera Adam é convidado a entrar na residência, onde o Sr. Sheth o recebe, após uma pequena conversa ocorrer o Sr. Sheth pedi a Adam para ver o vale. Após analisa-lo ele diz que não valia nada, pois o filho preencheu-o incorretamente. Sr. Sheth diz que por ser rico gosta de ajudar os outros, então pega o vale para si e entrega uma carta com um valor em dinheiro dentro.
Ao sair, Sr. Adam olhou o dinheiro, e viu que recebeu 10 Pound pelo vale. Ele diz então pra si mesmo que novamente se senti pobre e velho. Ao termino da leitura desse livro podemos chegar à conclusão que o autor tenta passar a ideia que no fim Adam sofreu um calote de um rico e “nobre” senhor, pois em toda sua jornada ele sofreu com preconceito das pessoas da cidade grande, e não foi tratado mesmo sendo um senhor de certa idade de maneira cordial. A ideia geral que o livro tenta mostrar é como a vida na cidade nós tornamos extremamente individualistas, chegando a certo ponto onde nem mesmo conseguimos ajudar o próximo considerando esse ato uma desvantagem e perda de tempo, no meio rural de Adam todos eram unidos e prestativos e se importavam pra com o próximo em contraste com a cidade.
 Com essa resenha quero demonstrar que o livro é muito bem executado (mesmo tendo apenas um pouco mais de 40 páginas) e sua ideia e mensagem são realistas, atuais e sem duvidas corretas. Particularmente concordo com o autor sobre o fato de que  a vida na cidade nos transforma pra pior (nós passamos a se importar apenas conosco, e posteriormente em plena hipocrisia reclamamos quando dependemos de outras pessoas cuja a forma que elas nos tratam e igual ou pior a que tratamos os outros) e precisamos nos unir mais pra podermos sermos mais humanos (quando deixamos de nós importar com o coletivo, sendo o ser humano um animal social, deixamos de possuir nossa essencia "humana" nós tornando apenas criaturas alheias aos ocorridos chegando ao absurdo de habituarmos com a violência ao próximo) 


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Análise do filme: Uma História de Amor


Análise do filme: Uma História de Amor

Uma História de Amor (Dedication) é um filme dos gêneros comédia romântica estadunidense de 2007 com duração de 95 minutos, dirigido e escrito por Justin Theroux (sendo esse o único filme dirigido pelo mesmo) e Celine Rattray (O Melhor Momento da Vida, O Solitário Jim e Bastidores de um Casamento).
 Uma História de Amor conta a a estória  de Henry Roth (Billy Crudup) que é um jovem escritor de livros infantis que possui transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e aversão a sociedade e aos seres humanos. Seu único amigo é o ilustrador Rudy (Tom Wilkinson), que morre depois de sua colaboração inicial bem sucedida na série feita em conjunto de livros infantis chamados "Marty, o Castor". Henry está sobre contrato para produzir outro livro da serie para o Natal, então seu editor, Arthur Planck (Bob Balaban), atribui para ajudar no livro uma jovem ilustradora Lucy Reilly (Mandy Moore). Após diversas afrontas iniciais entre os dois, eles iniciam uma jornada que não so os levara para o termino do livro mas também para o inicio de um “algo mais”.
O filme trata de um tema central: um casal de protagonistas formado pelo acaso que possui extremas diferenças (ela uma mulher de forte personalidade e ele um recluso social com diversas fobias) e mesmo assim consegue obter sucesso em sua busca amorosa. Esse tema pode ser muito proveitoso para uma discussão sobre a busca pela paz, não só o utilizando para descrever e compreender uma relação amorosa mas todas as relações entre pessoas, quando existe a superação das diferenças ocorre uma aproximação e se cria um convívio melhor para todos no meio em que estão inseridos. As personagens são extremamente caricaturadas formadas de essencialmente de clichês, Henry tem diversos problemas psicológicos e não se sente confortável em seu convívio social (mesmo superando boa parte dos mesmos posteriormente), Rudy é uma figura paterna as avessas que não se orgulha do próprio tempo que conviveu com Henry (ainda arrependido nos seus últimos momentos ainda o deseja o melhor em sua vida) e Lucy uma mulher que tem forte personalidade que contraste com tudo oque Henry é (mas posteriormente acaba por se apaixonar por ele).
Uma História de Amor teve apenas 41 % das avaliações positivas pela crítica especializada e 80% entre o publico, contanto com apenas uma bilheteria de 250 mil dólares. Nos aspectos gerais os redatores dessa analise concordam que o filme não é e nem chega perto de uma boa produção, sofrendo com questões como o apelo exagerado a piadas e situações clichês, sofrendo graves problemas nas questões de atuações e até mesmo nos quesitos como a câmera e as locações onde o filme foi rodado.
Com essa resenha queremos demonstrar que mesmo falhando em quase todos os quesitos técnicos e à mensagem passada pelo filme não remonta muito as características do romancismo (desde o tipo de protagonista ate para um final que não é conveniente para este gênero) ainda existe no mesmo todo o trabalho em relação à busca das idealizações românticas e os imprevistos que se abatem sobre o ser humano.
                                                                                       G12C, 25/05/2012


sexta-feira, 18 de maio de 2012


Análise do filme: Outono em Nova York
                                                                                                             
Outono em Nova York ( Autumn in New York )  é um filme de gênero do romântico estadunidense de 2000 com duração de 103  minutos, dirigido por Joan Chen ( Xiu Xiu: The Sent Down Girl e Love During the Days of SARS )  e escrito por Allison Burnett ( Red Meat, 12 Horas e Bleeding Hearts ).
Outono em Nova York  conta a estória de Will Keane (Richard Gere) um playboy aos seus 48 anos dono de um restaurante para as classes altas da sociedade nova-iorquina, que não se fixa em um relacionamento sério, porem acaba por conhecer Charlotte Fielding (Winona Ryder) uma simpática e inicialmente tímida garota que tem metade de sua idade, Will tenta manter outro relacionamento rápido e fácil que não trará consequências, mas acaba por se apaixonar por Charlotte e tem que enfrentar situações difícil: ela  possui câncer e está a beira da morte e ele está preste a reencontrar sua filha ilegítima que teve a muito tempo atrás.
O filme trata de temas como a aceitação das responsabilidades (mesmo Will sendo um homem que aparentemente não sente remorso de seus atos mostra que em seu lado sentimental está conturbado pelo mesmo e tenta enfrenta-lo mesmo que seja em vão), a questão do amor sem fronteiras (onde nem a idade, ciclo social ou os meios em que as pessoas estão inseridas afetas seus sentimentos para com o próximo) e do amadurecimento pessoal com as mais as adversidades que afetam a vida de uma pessoa. Esses temas são bons para a compreensão e busca pela paz, pois tratam do amadurecimento pessoal que devemos ter para com conosco e com o próximo além de explorarem a nossa capacidade de conseguir passar sobre problemas que afetam diretamente a nosso meio inserido (família, escola, trabalho e etc.).
 Outono em Nova York teve apenas 20% das avaliações positivas pela crítica especializada e 50% entre o publico, contanto com apenas uma bilheteria de 90 milhões de dólares (65 milhões foram gastos com a produção deixando uma pequena margem de lucro) e foi indicado para diversas premiações de pior filme em diversos aspectos desde o casal principal até a fotografia. Nos aspectos gerais até mesmo os redatores dessa analise concordam que o filme deve em aspectos técnicos, porem oque diz respeito à mensagem passada pelo filme e de unanimidade que o faz de maneira bem convincente e demonstra todo um trabalho em relação à busca dos aspectos românticos como a idealização da mulher e o final trágico.
Com essa resenha queremos demonstrar que com mesmo os problemas técnicos do filme Outono em Nova York os temas e suas mensagens de maneira geral contribuem para um pensamento reflexivo onde se visa um amadurecimento não apenas pessoal (no caso de relacionamentos afetivos ou problemas voltados diretamente a pessoa), mas geral (de maneira tal qual uma “comunidade” passe para um estado de desordem e apenas com tais pensamentos voltem para um estado de paz) em busca de soluções em prol de uma causa que afeta o meio inserido diretamente que afeta a paz.
 
                                                                                                              G12C, 18/05/2012

sábado, 12 de maio de 2012

Resenha: Memórias de um Sargento de Milícias


Resenha: Memórias de um Sargento de Milícias



Memórias de um Sargento de Milícias apareceu como um romance de folhetim, que foi publicado anonimamente de maneira semanal no jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro, entre junho e julho dos anos de 1852 e 1853. A história saiu em livro em 1854 (primeiro volume) e 1855 (segundo volume), com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome de Manuel Antônio de Almeida aparece apenas na terceira edição, já póstuma, em 1863.
Manuel Antônio de Almeida nasceu em 1831 no Rio de Janeiro, teve uma infância conturbada pelo falecimento de seu pai quando ele tinha apenas 10 anos e com dificuldades financeiras. Cursou uma faculdade de medicina (chegando a conclui-la em 1855, mas nunca exerceu a profissão), porem com problemas financeiros passou a escrever para jornais, sendo posteriormente redator do Correio Mercantil, onde publicou sua única obra em prosa (Memórias de um Sargento de Milícias). Chegou a ser professor de Liceu de Artes e Ofícios e diretor da Tipografia Nacional (aonde chegou a conhecer o jovem Machado de Assis). Morreu em 1861 tentando iniciar sua carreira política, no naufrágio do navio Hermes na costa do Rio de Janeiro.

Memórias de um Sargento de Milícias é uma obra situada na baixada fluminense e se foca principalmente em mostrar as classes baixas da sociedade brasileira do século XIX. O livro inicia mostrando como um casal de imigrantes portugueses (Leonardo-Pataca e Maria Hortaliça) conhece-se (a partir de piscadelas e beliscões e outros flertes) durante a viagem para o Brasil (ainda no tempo da colônia deixado explicito com a afirmação “Era no tempo do rei” logo no inicio do livro). Os resultados de tais atos resultam no personagem principal: Leonardo. Então após descrever os acontecimentos como o nascimento de Leonardo, o seu batismo, a festa de casamento de Leonardo-Pataca e Maria Hortaliça, e como aos poucos seu casamento se arruína após Leonardo-Pataca se tornar meirinho (empregado judicial que servia ao rei) e seu filho se mostrar um garoto problemático, o livro então da um salto no tempo mostrando as coisas sete anos depois. Leonardo-Pataca descobre estar sendo traído por Maria, oque resulta numa briga entre os dois que acaba por afetar Leonardo diretamente, pois ficou sem seu pai (que o abandonara) e sua mãe (que fugia para Portugal com seu amante) e então passa a viver com sob a proteção de seu padrinho (o barbeiro) e com sua madrinha (a parteira). O livro passa a mostrar as desventuras de Leonardo com sete anos e posteriormente no inicio da sua fase adulta e de Leonardo-Pataca após ser traído.
As principais características que a obra Memórias de um Sargento de Milícias apresenta são uma narrativa em terceira pessoa feita não por uma personagem, mas sim por um narrador onisciente, o estilo de escrita baseado na maneira que eram feito os textos jornalísticos além de incorporar uma linguagem ao mesmo tempo simples das classes baixas e com características complexas das classes altas, e por se passar em ambientes urbanos do século XIX, mais essencialmente em lugares históricos da cidade do Rio de Janeiro frequentados pelas classes baixas.
O livro trata de dois temas centrais, o primeiro é o cotidiano da população das classes baixas da sociedade da época (representando como, por exemplo, eram as comemorações religiosas de ciganos e católicos de tais classes, feitas por passeatas ou acompanhadas por músicas), e em segundo sobre o desenvolvimento do personagem principal Leonardo (mesmo o livro sendo originalmente um folhetim que apresentava histórias curtas de diversas personagens como, por exemplo, Vidigal em sua busca pela justiça e Dona Maria com seus dilemas em torno de sua sobrinha). O livro é um ótimo exemplo de como do caos pode vir à ordem, que é um tema amplo para a compreensão da busca pela paz. A analogia que representa a ordem é representada pelo desfecho feliz da obra (esta que mesmo sendo romântica desafia as regras do romantismo que costuma mostrar um final trágico) e a que representa o caos é o conflito entre os personagens (Leonardo passa por diversos acontecimentos trágicos como a morte de seu padrinho, sua caçada viva pelo Vidigal, suas tentativas falhas de obter um relacionamento amoroso com Lusinha), este sistema mostrar que mesmo por mais adversas sejam as situações podemos e devemos tentar mesmo assim lutar e obter um desfecho obter condições para criarmos nosso próprio desfecho feliz (resultara então na paz).  Existe uma clara evolução das personagens ao longo da história, porem isso é de fato realizado essencialmente pelas principais (Leonardo passa de um menino baderneiro, para um adulto típico do estereotipo “malandro carioca” e por fim um homem decidido se firmando como um miliciano), algumas não têm nenhuma grande transformação (Leonardo-Pataca volta a sofrer com relacionamentos até finalmente se casar, porém não volta a ter contato com seu filho tento o expulso de casa por uma segunda vez, ou como outro exemplo, Luisinha sobrinha de Dona Maria que mesmo tendo uma evolução em relação a sua fisionomia se transformando em uma bela mulher continua insegura e tímida).
Com essa resenha queremos demonstrar que mesmo com as maiores adversidades causadas pelos problemas da vida (os conflitos entre as necessidades individualistas de cada pessoa) pode-se obter a paz (tal paz que não é simplesmente de um descanso, mas sim de uma obtenção de conhecimento próprio) a partir de atitudes (que não visam causar ou ampliar esse caos a outras pessoas) que tentam solucionar tais efeitos negativos. Memórias de um Sargento de Milícias  é uma obra literária do período romancista que ironiza os próprios conceitos vigentes literários, e que explora com a comedia e a tragédia exemplificar soluções para o caos para no final do mesmo existir a ordem que estará sempre vigente ao ser humano.

Grupo G12c, 2°C, 12/05/2012.

Infância de Nelson Mandela



´Sonho com o dia em que todos se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos`
            Caros leitores, a partir de hoje os responsáveis pelo blog irão escrever matérias sobre Nelson Mandela  e sua busca pela paz contra o regime segregacionista sul-africano ( o Apartheid um sistema racista, que foi oficializado em 1948 ). Essas matérias serão divididas em algumas partes, que serão publicadas neste blog.
  Rolihlahla Dalibhunga Mandela, ou simplesmente Mandela, nasceu em 18 de julho de 1918. Iniciou seus estudos de forma oral, não de modo sistemático ou arcaico, mas perguntando aos mais velhos sobre seus conhecimentos. Mandela cresceu observando o costume de seu povo, ao cinco anos de idade já tinha curiosidade de conhecer o mundo,  ele viajava com seus amigos por países vizinhos, cuidando de gado para viver.
   No ano de 1925, Mandela passou a frequentar a escola primária, próxima a vila de Qunu. É nesta escola que Mandela recebe o nome ''Nelson'', uma homenagem ao Almirante Horatio Nelson, dado por sua professora Mdingane. A escola que Nelson Mandela frequentava, era um único cômodo, com teto de zinco e chão de terra. Em um país subdesenvolvido esta escola de pouca esturra, eram a única chance de formar homens e mulheres sem-medo de lutar e de buscar seus direitos.
   Aos nove anos de idade, com o falecimento de seu pai (1927), Mandela se mudou para a vila de Mqhekezweni, aos cuidados do regente do povo Tembu, Jongintaba Dalindyebo.
  Espero que vocês tenham gostado próxima postagem haverá mais conteúdo sobre o Nelson Mandela.








                                                Grupo G12c, 2°C, 12/05/2012.



     




quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Sabedoria do Aprender

 


Texto a seguir é formado de trechos dos pensamentos reflexivos publicados por Roberto Shinyashiki (médico psiquiatra, com especialização em Administração de Empresas (MBA USP), é consultor organizacional, palestrante e autor de 12 títulos, entre eles o lançamento “Tudo ou Nada”, “Heróis de Verdade”, “Amar pode dar certo”, “O sucesso é ser feliz” e “A carícia essencial”:

 Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

            Uma das perguntas mais frequentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema?
Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro.
           
 Mas o outro nunca é a razão de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinitamente. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e irá se repetir.

 Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução.

            Essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que, vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema.

 A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é.O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.

 E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu?

 Ele de alguma maneira se resolverá. A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer.
           
 Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.

 "Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer".







                                                Grupo G12c, 2°C, 12/05/2012.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Análise do filme Sociedade dos Poetas Mortos


Análise do filme Sociedade dos Poetas Mortos


 

Sociedade dos Poetas Mortos é um filme de gênero dramático estadunidense de 1989 com duração de 128 minutos, dirigido por Peter Weir (O show de Truman, A Testemunha, Green Card - Passaporte para o amor) e escrito por Tom Schulman (Querida, Encolhi as Crianças, O curandeiro da Selva no Brasil, Uma Eleição Muito Atrapalhada) baseado na obra teatral “O Despertar da Primavera” (1891) do ator e dramaturgo alemão Frank Wedekind.
 Sociedade dos Poetas Mortos ocorre em uma escola preparatória conservadora fictícia chamada Academia Welton em Vermont no ano de 1959. O filme começa mostrando o inicio de um novo semestre onde os alunos da escola fazem um ritual presidido pelo diretor em frente a seus pais, que consiste do uso de uma vela para invocar os quatro grandes pilares tradicionais da instituição (tradição, honra, disciplina e excelência), e após esse ritual são apresentados ao novo professor de inglês John Keating (Robin Williams). Então pelo resto do tempo tem se foco em torno de alguns alunos (Todd A. Anderson, Neil Perry, Steven K. C. Meeks Jr., Charlie Dalton, Knox T. Overstreet, Richard S. Cameron e Gerard J. Pitts) que tem uma coisa em comum além da amizade, seus pais tem um planejamento para seus futuros que não condiz com oque eles realmente desejam, e com ajuda não ortodoxa de Keating (que pede a seus alunos que o chamem de “Capitão! Meu capitão” transcrevendo as regras da escola, fazendo atividades que vão além das propostas nos livros didáticos e ainda os revelando sobre sua antiga sociedade secreta sobre poesia a Sociedade dos Poetas Mortos) eles utilizam as palavras para libertaram os seus sentimentos e serem livres pensadores.
 O filme apresenta temas como a instigação que os jovens devem ter para poderem pensar por conta própria, sobre aproveitar a vida (carpem diem) e fazer dela melhor, a contestação dos jovens com os modelos arcaicos e conservadores da sociedade, e sobre tudo mostra que não se deve deixar ninguém condicionar sua maneira de pensar. Tais temas e a maneira como são tratados são úteis para um reflexão, onde se tem em mente a mudança da maneira de pensar e agir para que possamos  tentar alcançar o bem no nosso dia-a-dia não apenas para com nós mesmos, mas também com o próximo e com o mundo à nossa volta, onde assim iremos parar de pensar  em nossas futilidades que só visam um bem singular querendo nós provar entre os outros mas pensaremos em um bem mútuo. Com tais temas apresentados como questões tratadas nas aulas por Keating, acontece uma clara evolução dos personagens (Neil, por exemplo, era forçado por seu pai a ser tornar um medico porem com ajuda da poesia descobre que sua vocação e ser um ator, e Todd que foi o mais resistente às ideias da Sociedade dos Poetas Mortos encontrou sua vocação como escritor) que estes por sua vez começam a se comportar de maneira diferente da instituída pela sociedade conservadora norte-americana dos anos 50, mostrando seus verdadeiros gostos e vocações e liberando um lado (poético) que nem os mesmo sabiam que o tinham.
 Sociedade dos Poetas Mortos foi vencedor do Oscar na categoria de melhor roteiro de 1989, vencedor do BAFTA como melhor trilha sonora e melhor ator, Globo de ouro em quatro categorias e ainda recebeu outros diversos prêmios e contou com uma ótima avaliação critica recebendo cerca de 80% das avaliações positivas e recepção pelo publico em geral arrecadando cerca de $235, 860,116. O filme apresenta um roteiro consistente, ótima trilha sonora feita pelo compositor Maurice Jarre (Ghost - Do outro lado da vida, Lawrence da Arábia, Luar sobre Parador) uma ótima fotografia e tem forte recomendação para qualquer pessoa porem principalmente para aquelas que estão dispostas a uma reflexão sobre sua vida em geral, pois trata o filme sobre temas universais e mostra que mesmo contra a vontade alheia e interferências em nossas vidas, somos capazes de realizar nossos sonhos, amores e ideais.
            Com essa resenha queremos demonstrar que com a livre capacidade de pensamento podemos ir além do que estámos supostamente fadados à ser pelo que o "mundo quer", por que podemos todos ter futuros brilhantes desde que refletirmos sobre o nosso próprio ser. Sociedade dos Poetas Mortos  é o filme que exemplifica que nem tudo tem que ser da maneira que é, podemos descobrir vocação para coisas que consideramos inusitadas, porem que sentimos prazer por fazer e certamente é oque queremos no fundo, sem nós preocuparmos com as banalidades sociais que assolam nossos passos e escolhas em torno de disso  e fazer com isso nossas vidas melhores e ajudar aos outros para que eles também façam o mesmo de suas vidas.







                                                Grupo G12c, 2°C, 30/03/2012.